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A Maxmilhas, que pertence ao grupo da 123milhas, entrou com pedido de recuperação judicial nesta quinta-feira (21) no TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) declarando dívidas de R$ 226 milhões.

Um casal de Campo Grande teve sua hospedagem negada no resort Coroa Vermelha Beach, em Porto Seguro (BA).

Companhias aéreas não podem negar o embarque de clientes da 123milhas que já emitiram bilhetes comprados junto à agência virtual, afirma a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Em recuperação judicial com uma dívida de R$ 2,3 bilhões, a 123milhas segue com uma campanha publicitária nos principais aeroportos do país que estimula passageiros a fazerem compras por meio de um QR Code.

Planejar uma viagem possivelmente tornou-se uma preocupação para muitos que procuram alternativas mais em conta para aproveitar as férias desde que o modelo de negócio de empresas como a 123milhas e a Hurb, antigo Hotel Urbano, entrou em crise.

O juiz federal Edison Grillo, da 3ª Vara Criminal de Belo Horizonte, proibiu os irmãos Ramiro Julio Soares Madureira e Augusto Julio Soares Madureira, donos das 123milhas, de deixarem o país.

Contando que clientes antigos voltassem a comprar passagens, a 123Milhas e sua empresa irmã HotMilhas inflaram os balanços dos últimos dois anos ao considerar essa expectativa como ativos reais.

O Procon-SP notificou nesta segunda-feira, 21, a 123 Milhas pedindo explicações acerca da suspensão de pacotes e emissão de passagens que iriam ser utilizados de setembro até dezembro deste ano.